sábado, 28 de novembro de 2009

Observe a distância ideal para o tamanho da tela de TV


Atualizada em Janeiro de 2012. Ao comprar um televisor, você pode ficar tentado a escolher o maior tamanho de tela possível. Mas é preciso levar em conta as dimensões do ambiente onde o aparelho será instalado.

Para quartos pequenos, televisores abaixo de 30 polegadas costumam ser uma boa pedida. Já numa sala de estar mais ampla, onde a TV será vista pela família inteira, pode ser interessante investir em algo maior.

Sentar perto demais da TV, além de criar o risco de fadiga visual, pode evidenciar defeitos da imagem. Por outro lado, ficar muito longe da tela prejudica a sensação de imersão.

É possível chegar à distância ideal por meio de um cálculo simples. Basta pegar a medida do aparelho em centímetros e multiplicar por 2,5. Por exemplo: para uma tela de 42 polegadas (107 cm), a distância ideal da tela deve ser de 2,67 m.

De acordo com o tamanho da tela, há valores de distância mínimos e máximos recomendados entre o telespectador e a TV. Observe a tabela abaixo, fazendo a relação entre o tamanho da tela em polegadas e distância em metros:

TV de 26" => Distância mínima 1m, máxima 2m;
TV de 30" => Distância mínima 1,1m, máxima 2,3m;
TV de 34" => Distância mínima 1,3m, máxima 2,6m;
TV de 42" => Distância mínima 1,6m, máxima 3,2m;
TV de 47" => Distância mínima 1,8m, máxima 3,6m;
TV de 50" => Distância mínima 1,9m, máxima 3,8m;
TV de 55" => Distância mínima 2,1m, máxima 3,9m;
TV de 60" => Distância mínima 2,3m, máxima 4,6m;
TV de 65" => Distância mínima 2,6m, máxima 4,9m;


Um estudo da Universidade de Osaka publicado em 2007 concluiu que a fadiga visual costuma ocorrer quando o telespectador se encontra a uma distância da TV de três a quatro vezes a altura da tela.

"Esses resultados indicam que a distância de visualização para dar menos fadiga visual e um maior sentimento de envolvimento está entre as duas distâncias [a máxima e a mínima recomendada]", concluem os pesquisadores no resumo do estudo, realizado em parceria com a Matsushita.

- Certifique-se ainda, antes de comprar sua TV, de que há espaço suficiente no móvel onde ela será instalada.
- Observe as medidas completas do aparelho. É importante que haja alguns centímetros extras ao redor dela, para que o aparelho seja suficientemente ventilado.
- Em alguns casos, é recomendável comprar um móvel novo para acomodar a sua nova televisão.
- Estantes especializadas contam com compartimentos para abrigar acessórios como aparelhos de TV a cabo e tocadores de DVD.

Qualidade da Origem da Imagem
Outro fator decisivo na hora de comprar uma TV deve ser a sua finalidade e qual será a origem da imagem que estará sendo projetada nela. Hoje, são poucos os formatos existentes no mercado brasileiro que provêm uma imagem a 1080p. DVD Players não irão lhe dar nada melhor que 480p (mesmo que você utilize upscalling o resultado nem sempre é melhor). Então, esse mundo de Full HD é quase que restrito à alguns jogos de Xbox 360 ou PS3.

Nem mesmo com a chegada da TV digital no Brasil mudou isto. O formato transmitido é o de 720p ou 1080i(540 linhas acesas de cada vez). Filmes e séries, apenas se você tiver Bluray e mesmo assim limitados a meia dúzia de títulos importados dos EUA.

Conclusão
Sendo assim, se você está prestes a comprar uma TV dessas, pense bem qual será sua finalidade (TV/Filmes ou Jogos) e qual será a distância em que você se encontrará da tela. Isso poderá te ajudar a salvar alguns trocados.

Novas mídias e formatos podem surgir, é claro. Mas quando nos referimos à distância da tela, você está limitado à capacidade do olho humano.

Matemática
Para calcular você mesmo a distância ideal para a TV (LED, Plasma ou LCD) que você está comprando, a matemática é simples. No caso de TVs Full HD elas devem ficar entre 1,6 e 2,4 vezes o tamanho diagonal da tela.
Exemplo: Uma TV de 42 polegadas tem aproximadamente 105 cm de tamanho diagonal (considerando 1 polegada = 2,5 cm). No caso de TVs de 720p de resolução a distância ideal varia entre 2,4 e 3,5 vezes o tamanho da tela.

Leia mais sobre a pesquisa, em inglês, em bit.ly/distfad

Qual a melhor TV para comprar? PLASMA, LCD ou LED

Eis uma das primeiras dúvidas na hora de escolher uma televisão de alta definição.

Os debates sobre qual das tecnologias é melhor costumam ser acirrados, mas cada uma delas tem suas vantagens e aplicações mais adequadas.

O plasma passa a ser uma opção apenas em tamanhos maiores (cerca de 40 polegadas). Para telas menores, como 19 ou 26 polegadas, o consumidor encontra os aparelhos de LCD.

Um problema que costumava ser recorrente nas telas de LCD, atenuado em modelos atuais, era o tempo de resposta nas cenas em movimento o que deixava rastros, conhecidos como fantasmas.

"A tecnologia LCD está tão avançada que eu nunca percebi arrasto", afirma Marcelo Zuffo, professor do Laboratório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo).

Já o plasma costumava deixar marcas de imagens estáticas, questão também aprimorada em modelos recentes.

Os televisores de plasma geralmente oferecem maior ângulo de visão e são indicadas para ambientes mais escuros. Já os aparelhos de LCD se dão melhor em ambientes com boa iluminação.

"O plasma oferece, em geral, melhores níveis de preto. A cor negra sempre aparece mais profunda em comparação com o LCD", escreve Gary Merson no HDGuru.com.

LED

Começam a chegar ao mercado brasileiro televisores de LCD com tecnologia LED (diodo emissor de luz), que, de maneira geral, consomem menos energia, oferecem imagens mais brilhantes e têm espessuras menores.

Como são mais recentes, os aparelhos de LCD com LED costumam ser mais caros.

O Amoled é uma evolução da tecnologia LED que possibilita o desenvolvimento de aparelhos ainda mais finos e com imagens ainda mais brilhantes.

Por conta dos altos custos, porém, o Amoled só é empregado atualmente em telas menores, como as de celulares.

Tubo

As antigas e um tanto desengonçadas TVs de tubo (CRT) estão escasseando nas prateleiras, mas, segundo Zuffo, ainda oferecem um bom custo-benefício em alguns casos -uma pequena TV na cozinha, por exemplo. "Antes da TV digital, um aparelho CRT de 29 polegadas custava R$ 2.500. Hoje, você compra um por R$ 600."

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Termômetro da economia, venda de papelão ondulado é recorde em Outubro

As vendas de papelão ondulado tiveram crescimento de 8,83% no mês de outubro sobre setembro, com expedições de 223,8 mil toneladas. A ABPO (Associação Brasileira do Papelão Ondulado) indica que o desempenho é recorde mensal do setor. A cifra também representa um incremento de 7,52% sobre outubro do ano passado, em plena crise mundial.

As vendas acumuladas de janeiro a outubro totalizam 1,869 milhão de toneladas, número 3,17% inferior ao desempenho registrado em dez meses do ano passado.

O setor de papelão ondulado, utilizado para embalagens, é visto como um termômetro do nível de atividade geral, porque tende a refletir o ritmo de expansão da economia. A oscilação das vendas serve como indício das expectativas dos empresários, o que repercute no ritmo das encomendas e da produção do setor.

Se essa indústria vende menos do que o esperado, por exemplo, o comportamento das vendas pode ser um sinal de que os clientes estão menos otimistas com o futuro dos seus negócios e, portanto, optaram por reduzir o ritmo das encomendas e da produção.

As vendas do setor de Papelão Ondulado foram de 205,7 mil toneladas em setembro/09, com crescimento de 6,11% em relação a agosto de 2009 (193,9 mil toneladas) e crescimento de 5,05% em relação a setembro de 2008 (195,8 mil toneladas).

O setor acumula vendas de 1.645,8 mil toneladas até setembro de 2009 (1.722,5 mil toneladas até setembro de 2008).

”As vendas de Setembro ficaram acima das previsões do setor", comenta Paulo Sérgio Peres, presidente da Entidade.

Brasil "decola" e pode ser uma das cinco maiores economias até 2050, diz revista

O Brasil pode se tornar uma das cinco economias mais potentes do mundo antes de 2050, segundo um relatório especial de 14 páginas sobre negócios e finanças no país publicado na última edição da revista semanal "The Economist".

Segundo o relatório, se a estabilidade política e econômica do Brasil for mantida, o país poderia situar-se no clube das economias mais privilegiadas do mundo.

A análise da "Economist" ressalta que o país nunca se viu antes em uma situação na qual convivessem democracia, inflação controlada e crescimento. Ela destaca ainda que o Brasil foi um dos últimos países a ser afetado pela crise econômica mundial e que foi um dos primeiros a sair da recessão.

"Parece que muitas coisas positivas estão acontecendo no Brasil no momento", comenta John Prideaux, autor do relatório.

São muitos os dados que levam ao otimismo. Por exemplo, o país é auto-suficiente em petróleo, vai conceder um empréstimo ao FMI (Fundo Monetário Internacional) e um de seus fundos de investimento estrangeiro cresceu em 30%, enquanto o setor mostra uma queda de 14% no resto do mundo.

O relatório especial examina como este recente êxito surgiu e como as empresas, tanto nacionais quanto estrangeiras, podem tirar proveito da nova estabilidade no país.

"Ainda perduram muitos problemas", admite a "Economist", que acrescenta que, "no entanto, outros países também enfrentam problemas similares, mas o Brasil alcançou um progresso real".

O relatório também aborda o lado obscuro do Brasil, citando políticos corruptos, um sistema legal pouco funcional e um índice de homicídios altamente preocupante.