domingo, 31 de outubro de 2010

Empresas brasileiras usam Facebook, LinkedIn e Twitter para espiar a concorrência.

O foco principal ainda é o relacionamento com seus clientes. Mas as empresas brasileiras já descobriram outros usos para as redes sociais, como a possibilidade de monitorar a concorrência.

O LinkedIn é uma das redes com o maior potencial nesse sentido, segundo Alessandro Barbosa Lima, presidente da consultoria E.Life, de mídias sociais. Isso porque a ferramenta registra as contratações e a movimentação das empresas.

"Se o concorrente contratou um grande número de pessoas na América Latina, por exemplo, provavelmente ele está com uma estratégia para aquele mercado", diz.

Maurício Bichara, gerente de divisão de internet do Banco do Brasil, afirma que o "benchmarking" (identificação de referenciais de excelência) feito antes nos canais presenciais alcançará também as redes sociais.

"Temos ferramentas [de monitoração] e pesquisamos as "hash tags" [símbolo do jogo da velha que indica um assunto no Twitter] que têm a ver, como nomes dos bancos, até para ver o que é que está acontecendo", explica.

Outro uso das redes sociais valioso para as empresas é a prospecção de clientes. Em junho, o Banco do Brasil realizou a primeira venda no Brasil via web 2.0.

A equipe do banco que monitora a rede captou um usuário no microblog, não correntista, com interesse em contratar um seguro de viagem. Após entrar em contato, o banco fechou a venda.

"O BBSeguros deu um show. Contratei um seguro para minha viagem através do Twitter sem sair de casa, com um atendimento espetacular. Parabéns", tuitou o cliente à época.

Já o Santander tem um canal de educação financeira no YouTube e uma página no Formspring (de perguntas e respostas), que usa para verificar as demandas dos consumidores e adequar os seus produtos a elas.

"Esses canais servem para tirarmos as dúvidas e compartilharmos o que achamos que é melhor para esse cliente naquele momento", afirma Fernando Martins, vice-presidente-executivo de marca, marketing e comunicação corporativa do banco.

INTELIGÊNCIA

Para Lima, a inteligência das multidões é outro ponto a ser considerado, mas que as empresas ainda não aprenderam a utilizar.

"É preciso capturar um pouquinho da inteligência que os clientes trazem quando interagem para melhorar os produtos", afirma Fábio Cipriani, consultor em mídias sociais da Deloitte.

A Camiseteria, que confecciona camisetas, é um exemplo de uso da interação. O site da empresa tem um concurso permanente em que os próprios usuários enviam sugestões de estampas e votam nas melhores. As mais votadas são premiadas e depois vendidas.

"Há cerca de três lançamentos semanais e não temos uma equipe de criação, temos usuários muito criativos, isso sim", diz Fábio Seixas, um dos sócios.

Fonte: Folha

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

McDonald's - Franquia da rede é condenada a pagar indenização a gerente que engordou.

"Funcionário afirma que saiu da empresa com 30 quilos a mais. Empresa diz que oferece 'cardápios balanceados".

Uma franquia da rede McDonald's foi condenada, em segunda instância, a pagar indenização por danos morais de R$ 30 mil a um ex-funcionário que disse que engordou 30 quilos durante os 12 anos que trabalhou na empresa. Cabe recurso.

Segundo nota publicada pela assessoria de imprensa do Tribunal Regional do Trabalho 4ª Região (TRT4), o funcionário disse que, quando começou a trabalhar na lanchonete, pesava entre 70 e 75 quilos. Quando saiu, estava com 105 quilos e apresentava quadro de obesidade. O ex-gerente teria afirmado que era obrigado a degustar produtos como batata frita, refrigerante e sorvete.

Na decisão, o desembargador João Ghisleni Filho reconhece que o sedentarismo e fatores hereditários podem ter contribuído para o agravamento de problemas de saúde, mas não isenta a empresa da responsabilidade.

Em primeiro grau, foi definida a indenização de R$ 48 mil, mas o valor foi reduzido.

Em nota, a assessoria de imprensa da rede McDonald's informou que a empresa Kalloponi Comércio de Alimentos, franqueada da marca, "está trabalhando para avaliar as medidas jurídicas em relação ao caso". O texto diz ainda que a lanchonete oferece "grande variedade de opções de alimentos e cardápios balanceados para atender às necessidades diárias de seus funcionários, de acordo com a legislação brasileira".

Fonte: G1

domingo, 24 de outubro de 2010

Procon-SP cria site para reclamações sobre compras feitas pela internet.

Canal eletrônico será, inicialmente, exclusivo para negócios on-line.
Empresas serão informadas das demandas registradas por seus clientes.

O Procon-SP lançou nesta quinta-feira (21) um canal de atendimento eletrônico para reclamações de compras feitas on-line. A partir de agora, o consumidor do estado de São Paulo que tiver problemas com compras feitas via internet poderá efetuar reclamação pelo site da Fundação Procon-SP. O novo canal, por ora exclusivo para quem contratou via web, está disponibilizado no site www.procon.sp.gov.br.

Como funciona

Após análise da reclamação, o técnico do Procon-SP encaminhará mensagem esclarecendo quais os direitos do consumidor e informando eventual necessidade de envio de documentos e outros dados. As empresas serão informadas das demandas registradas por seus consumidores através de Carta de Informação Preliminar (CIP) enviada eletronicamente.

Caso não haja solução da demanda nessa fase preliminar, será instaurado processo administrativo e a reclamação seguirá nos moldes tradicionais.

Contatada, a assessoria de impressa do órgão informou que ainda não há previsão para divulgação de um balanço específico para este tipo de atendimento. De qualquer forma, os dados serão informados no relatório anual a partir de março de 2011.

Fonte: G1

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Brasil é o 2º no ranking mundial de furtos em lojas, diz estudo.

Prejuízos causados pelo crime e por erros administrativos no comércio brasileiro somaram R$ 3,9 bilhões entre 2009 e 2010.

O Brasil ocupa, ao lado do Marrocos, o segundo posto no ranking dos países onde há mais prejuízos causados por furtos em lojas, segundo um estudo de uma organização britânica especializada em vendas no varejo.

Intitulado Barômetro Global de Furtos no Varejo, a pesquisa calcula que entre julho de 2009 e junho deste ano os lojistas brasileiros perderam R$ 3,9 bilhões em furtos e erros administrativos. O valor representa 1,64% do total das vendas no período e, proporcionalmente, só é inferior ao da Índia (2,72%). Participaram do levantamento no Brasil 37 redes varejistas de variados setores, com 29.132 lojas espalhadas pelo país.

Aumento nos prejuízos

Do total dos prejuízos registrados por lojistas brasileiros, 32,8% foram atribuídos a furtos por clientes, 43,4%, a furtos por funcionários e 7,6%, a fraudes envolvendo fornecedores e vendedores. Outros 16,2% foram creditados a outros tipos de erros.

O Brasil foi o único entre os 40 países pesquisados a ter registrado aumento nos prejuízos, ainda que o crescimento tenha sido de apenas 0,02 ponto percentual em relação a 2009. Em entrevista à BBC Brasil, Joshua Bamfield, diretor do Centro de Pesquisas do Varejo (órgão que conduziu o estudo), diz que não se pode creditar a piora do índice brasileiro somente à criminalidade. "Os lojistas têm trabalhado duro em identificar perdas, então parte desse aumento pode ser atribuído a uma maior precisão nos dados."

América Latina

Além do Brasil, participaram do estudo outros dois países latino-americanos: o México, 5º colocado da lista, com perdas causadas por furtos equivalentes a 1,61% das vendas, e a Argentina, em 11º lugar, com 1,48%.

No ranking geral, Índia, Brasil e Marrocos são seguidos por África do Sul, Rússia, México, Tailândia, Malásia e Turquia. No outro extremo da tabela, figuram entre os países com menores perdas causadas por furtos Taiwan (0,87%), Hong Kong (0,91%) e Áustria (0,97%).

Os Estados Unidos (10º lugar e 1,5%), o Canadá (12º e 1,42%) e a Austrália (15º e 1,32%) foram os países desenvolvidos que tiveram pior desempenho.

Melhora em relação a 2009

O estudo calcula em R$ 182 bilhões o total de perdas causadas por furtos em 2010 no mundo todo, o equivalente a 1,36% do valor das vendas. O índice é 5,6% menor do que o registrado em 2009, resultado creditado à melhor situação da economia mundial e ao aumento de 9,3% nos investimentos em segurança, que custaram R$ 45,4 bilhões aos cofres das lojas em 2010.

As maiores reduções em furtos ocorreram na Índia (15,1%) e nos países da América do Norte (6,9%, em média).

Os setores que mais registraram ocorrências foram os de peças de carros e materiais de construção (1,81%); roupas e acessórios (1,72%); e cosméticos (1,7%). Já os menos afetados foram os de bebidas alcoólicas (0,72%); calçados e artigos esportivos (0,76%); eletrônicos e computadores (0,87%).

Lâminas de barbear

As lojas relataram ter detido 6,2 milhões de ladrões em 2010, dos quais 800 mil eram seus próprios funcionários. Os lojistas que mais apreenderam criminosos foram os europeus (3,4 milhões), seguidos pelos norte-americanos (2,5 milhões).

Em média, cada furto por cliente gerou prejuízo de R$ 330; já os furtos de funcionários custaram R$ 3,29 mil cada.

Entre os itens mais furtados destacaram-se lâminas e cremes de barbear, smartphones, perfumes, bebidas, carne fresca, escovas de dente elétricas, café, DVDs, jogos eletrônicos, bolsas, tênis, óculos escuros e relógios.

Fonte: G1

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Pelé fatura mais que Messi, Kaká e Ibrahimovic, diz jornal italiano.

"Corriere dello Sport" publica que Atleta do Século XX ganha cerca de R$ 30 milhões por ano oferecendo a sua imagem ao mundo da publicidade.

Pelé fará 70 anos neste sábado, mas continua no auge. Pode não entrar mais em campo para jogar, mas o Atleta do Século XX dá um banho de faturamento em craques em voga, como o melhor jogador do mundo no ano passado, o argentino Lionel Messi, do Barcelona; o badalado atacante sueco Ibrahimovic, do Milan; o brasileiro Kaká, do Real Madrid, e o italiano Francesco Totti, do Roma. Segundo o jornal italiano "Corriere dello Sport", o Rei do Futebol fatura por ano US$ 18 milhões (R$ 30,3 milhões) vendendo sua imagem para o mundo da publicidade.

Informa ainda o jornal que Pelé não empresta sua imagem para divulgar um produto em qualquer parte do mundo por menos de US$ 1 milhão (R$ 1,7 milhão). Cita o "Corriere dello Sport" que para ter sua imagem associada a um produto por 20 anos, Pelé cobra US$ 361 milhões (R$ 607,4 milhões).

Objeto de estudo de marketing corporativo, Pelé passa a imagem ao público de um líder único, simpático, prestativo, gentil, simples e visionário. Mas não possuiria outras qualidades, mais associadas aos mais jovens que ainda estão jogando: inovador, diferente, divertido, sensual, atraente e encantador.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Estados sem horário de verão antecipam abertura dos bancos.

Os bancos devem antecipar a abertura das agências nos Estados onde não vigorará o horário de verão, que começou neste domingo (17).

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) informou que as agências deverão antecipar em uma hora a abertura e o fechamento para atendimento ao público.

Esses Estados são Acre, Amapá, Amazonas, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.

A medida, segundo os bancos, tem o objetivo de assegurar o perfeito funcionamento do serviço de compensação.

Alguns municípios, no entanto, manterão inalterados seus horários de atendimento, como é o caso de algumas capitais. São eles:

- Manaus (AM);
- Belém (PA) e região metropolitana: Ananindeua, Benevides, Marituba e Santa Bárbara do Pará;
- Fortaleza (CE) e região metropolitana: Aquiraz, Caucaia, Chorozinho, Euzébio, Guaiuba, Horizonte, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Pacajus, Pacatuba e São Gonçalo do Amarante;
- Recife (PE) e região metropolitana: Abreu e Lima, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Paulista;
- Salvador (BA) e região metropolitana: Candeias, Camaçari, Dias D'Ávila, Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, São Francisco do Conde, Simões Filho e Vera Cruz.

As agências e postos de atendimento manterão fixados cartazes comunicando a mudança de horário de atendimento.

O horário de verão vigorará até 20 de fevereiro de 2011 nos seguintes Estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

Fonte: Folha

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Brasil vence Cuba, embolsa o tri e confirma sua dinastia em Mundiais.

Desde 2002, ninguém tira o verde-amarelo do topo.

A campanha recheada de dramas se arrastou ao longo de 15 dias com lesões, troca de farpas, derrota de propósito, chuva de críticas. Nada disso entrou em quadra no domingo. Quando a bola subiu na Arena de Roma, o Brasil fez a decisão contra os cubanos parecer um treino de luxo contra juvenis. Sem medo de mostrar quem manda no vôlei neste planeta. Agressivos, vibrantes e impiedosos, os comandados de Bernardinho transformaram a valente seleção de Cuba em pó. Com 3 sets a 0 (25/22, 25/14 e 25/22), derrubaram os caribenhos em apenas 1h14m, chegaram ao tricampeonato e esticaram sua dinastia em Mundiais.

Acusado de perder para a Bulgária na segunda fase para escapar dos cubanos na terceira, o Brasil mostrou neste domingo que não precisava temer os rivais. Com mais uma atuação memorável de Leandro Vissotto, que também tinha sido o herói da semifinal contra a Itália, a seleção se impôs desde o início e não foi ameaçada em nenhum momento. Venceu como time grande que é.

O terceiro título mundial consecutivo coroa uma campanha cheia de obstáculos: além das críticas pela derrota para os búlgaros, o grupo teve de lidar com o problema intestinal de Marlon, a lesão de Bruninho, a pressão da torcida italiana e a superação de um grupo renovado, com alguns jogadores que nunca tinham disputado um Mundial.

A vitória deste domingo veio com um ataque pela ponta de – quem mais? – Vissotto, que fez 19 pontos. Quatro a mais que o jovem fenômeno cubano Leon, de 17 anos, autor de 15. Com a conquista garantida, os jogadores correram pela quadra, gritaram, pularam, choraram. Tiraram da garganta um grito que ficou engasgado durante duas semanas: tricampeão mundial.

- Só quem está aqui pode julgar o que passamos. Pressões, dificuldades, mas chegamos ao título, e o time mostrou que é sólido, guerreiro, focado e reage bem à pressão - festejou Bernardinho, em entrevista ao SporTV logo após a partida.

Após duas semanas, tinha chegado a hora da festa. Os jogadores correram pela quadra feito crianças. Bernardinho, ainda com as muletas e a expressão de alívio, abraçava quem estava à sua volta. Os campeões gritavam e tiravam tudo que estava guardado na garganta. Agora não há mais. O Brasil é tricampeão do mundo.

Fonte: Gazetaweb

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Álcool perde vantagem para gasolina em 14 Estados, mas preço cai 14% no ano.

O preço do álcool neste início de outubro ficou 14% abaixo do registrado no início do ano, segundo dados de valores médios no país calculados pela ANP (Agência Nacional de Petróleo). Os valores, no entanto, ainda sobem e o combustível já perdeu a vantagem para a gasolina em 14 Estados.

Segundo pesquisa da agência, o álcool custava R$ 1,647 nesta semana. Em janeiro o litro custava R$ 1,915 e chegou a R$ 1,983 em fevereiro. O menor valor foi registrado em junho, a R$ 1,537. A pesquisa considera a média dos preços pelo país.

COMPARAÇÃO

Nesta semana, o álcool ainda era mais vantajoso para o bolso do consumidor em 11 Estados: Bahia, Ceará, Goiás. Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Tocantins.

A gasolina é mais negócio para quem abastece nos Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.

No Distrito Federal a escolha é indiferente.

Cálculos de especialistas, baseados no poder calorífico dos combustíveis, apontam que o álcool é competitivo até chegar a 70% do preço da gasolina. Para fazer a conta, deve-se dividir o preço do álcool pelo da gasolina. Se o resultado ficar acima de 0,70, o álcool deixa de ser vantajoso.

Fonte: Folha