terça-feira, 31 de março de 2009

Itália decide que sexo com camisinha é motivo para anular o casamento.

A Justiça da Itália decidiu que fazer sexo com preservativo (camisinha) pode ser utilizado como motivo para anular o casamento, de acordo com reportagem do jornal italiano "Il Messaggero".

A Suprema Corte de Justiça do país ratificou uma decisão do Vaticano, que, em 2005, anulou o casamento de um casal identificado como Fabio N. e Elizabeth T., porque eles fizeram sexo seguro.

A Suprema Corte negou provimento ao recurso de Elizabeth, que contestava a anulação de seu casamento com Fabio.

Segundo a mulher, eles tinham feito sexo protegido para evitar que o marido, que sofre da "Síndrome de Reiter", transmitisse a doença para um futuro filho.

Mas, para a Igreja, as práticas que excluem a procriação podem invalidar o casamento religioso.

Mas, para Elizabeth, esse ponto de vista "contrasta com a proteção da saúde tanto da mulher quanto da criança".

segunda-feira, 30 de março de 2009

Governo propõe que Enem substitua vestibular

O Ministério da Educação apresentou nesta última quarta-feira dia 25, a reitores uma proposta que prevê que o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) substitua os vestibulares das 55 universidades federais. Para isso, a prova que desde 1998 avalia estudantes de ensino médio seria modificada.

Hoje, o Enem prioriza a avaliação das habilidades e competências do aluno, mas pede pouca informação. A ideia é mesclar as duas coisas: a exigência do conteúdo --realizada pelos vestibulares-- e o modelo interdisciplinar e contextualizado das questões do Enem --que requerem maior capacidade analítica.

A proposta elaborada pelo Inep (instituto ligado ao MEC) é que a prova tenha cinco partes: uma de redação e as outras sobre língua portuguesa, matemática, ciências naturais e ciências humanas.

O presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, disse que, dependendo do curso, as universidades poderiam atribuir diferentes pesos para cada parte da prova. Ele ressaltou, porém, que essa possibilidade não chegou a ser discutida com as universidades.

Para que o projeto do MEC entre em vigor, porém, é preciso que as universidades concordem em aderir ao novo exame, já que elas têm autonomia.

Hoje, o ministério irá enviar aos reitores por escrito a proposta apresentada ontem verbalmente. A partir daí, as universidades irão discuti-la. Para Amaro Lins, reitor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) e presidente da Andifes (associação que reúne os reitores), as instituições precisam examinar a proposta antes de opinar. "Concordamos em realizar essa discussão", disse apenas.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Plano dos EUA prevê US$ 500 bilhões e parceria privada para ajudar bancos

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos apresentou nesta segunda-feira o plano público-privado para retirar dos balanços dos bancos papéis "podres" (com alto risco de calote, como títulos lastreados em hipotecas e outros empréstimos). O governo prevê que, dessa forma, sejam mobilizados ao menos US$ 500 bilhões para compras de títulos desse tipo.

Os US$ 100 bilhões iniciais que o governo pretende utilizar no chamado "Programa de Investimentos Público-Privados" sairão do Tarp (Programa de Alívio de Ativos Problemáticos, na sigla em inglês), programa aprovado em outubro do ano passado, na gestão do presidente George W. Bush, além de recursos de investidores privados. O programa pode chegar a US$ 1 trilhão.

A medida deve ajudar a sanear os balanços das instituições bancárias americanas, que já sofreram perdas bilionárias desde o colapso do mercado de papéis lastreados em hipotecas "subprime" (de maior risco), que acabou por afetar o mercado de crédito de modo geral.

Fonte: Folha Online

domingo, 15 de março de 2009

Um novo estudo de pesquisadores da Harvard Medical School indica que a raiva no trabalho pode ajudar a carreira de um funcionário.

Os pesquisadores americanos - que acompanharam 824 pessoas durante 44 anos - acrescentam, no entanto, que é importante manter o controle quando defender seus interesses, pois a fúria pode ser destrutiva.

"As pessoas pensam em raiva como uma emoção terrivelmente perigosa e são encorajadas a praticar o 'pensamento positivo', mas descobrimos que esse comportamento é contraproducente e, no final das contas, uma negação danosa de uma realidade terrível", disse George Vaillant, autor da pesquisa.

"Emoções negativas como medo e raiva são inerentes e têm grande importância", acrescentou o pesquisador. "Emoções negativas são frequentemente cruciais para a sobrevivência."

"Todos nós sentimos raiva, mas as pessoas que aprendem a expressar essa raiva e evitar as consequências explosivas e destrutivas da fúria desenfreada conseguem alcançar algo incrivelmente poderoso em termos de crescimento emocional e saúde mental", diz o pesquisador.

Para Ben Williams, psicólogo ocupacional britânico, as conclusões do estudo "têm a ver com passividade, agressão e assertividade".

quarta-feira, 4 de março de 2009

Em 2010 - Escolha a cor dos olhos ou do cabelo de seu bebê!

A clínica Fertility Institutes, de Los Angeles, Estados Unidos iniciou uma polêmica ao oferecer a casais que querem ter filhos a chance de escolher características como cor do cabelo ou dos olhos do bebê.

A mesma clínica é dirigida por um dos pioneiros dos tratamentos de fertilização artificial na década de 70, Jeff Steinberg, espera para 2010 o nascimento do primeiro bebê com características escolhidas pelos pais. Ela também oferece a escolha do sexo dos bebês.

A técnica envolve a retirada de uma célula de um embrião muito novo, antes que ele seja implantado no ventre da mãe.

Os médicos então selecionam um embrião que seja livre de genes indesejáveis - ou, neste caso, um embrião com os traços físicos desejados como cabelo loiro e olhos azuis - para continuar com a gravidez e descartar outros embriões.

Isso é moralmente correto?

domingo, 1 de março de 2009

Qualquer usuário no Brasil já pode mudar de operadora e permanecer com o mesmo número de telefone

Para solicitar a portabilidade, o usuário deve entrar em contato com a prestadora para a qual deseja migrar. Após informar os dados pessoais (nome, endereço, CPF, RG), número do telefone e o nome da atual prestadora, ele receberá o número de protocolo da solicitação.

O prazo máximo para que o serviço seja portado é de até cinco dias úteis. Durante este período, o telefone pode deixar de funcionar por até duas horas. “Quando os prazos não forem observados o cliente pode recorrer à operadora para onde vai migrar, à ABR Telecom e à Anatel”, afirmou uma advogada do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec).

A portabilidade aumentará a concorrência entre as empresas e, consequentemente, deve fazer com que os produtos oferecidos por elas melhorem. O número deixa de ser obstáculo e, com isso, elas poderão perder ou ganhar clientes mais facilmente.

Na tentativa de atrair clientes, as quatro principais operadoras do País – Vivo, Oi, Claro e TIM – dizem que não vão cobrar a taxa de R$ 4 para realizar a transferência.