quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Mulher MATA pela INTERNET e é presa!

NO JAPÃO:
Em Miyazaki, uma professora de piano de 43 anos é mantida na cadeia por deletar o perfil do ex-marido virtual em um jogo online.

Inconformada com o divórcio que sua personagem sofreu no simulador MapleStory, a mulher invadiu a conta do homem de 33 anos e apagou seu alter-ego, segundo o site da BBC. Ela será indiciada por acessar ilegalmente um computador e manipular dados. Caso seja condenada, a “homicida virtual” poderá pegar até cinco anos de prisão e uma multa a definir.

Criado na Coréia do Sul, o MapleStory é um dos games mais populares do Oriente e tem como principal objetivo lutar contra ameaças de monstros. Mas, como pudemos perceber, também serve para manter atividades sociais entre os avatares, como casamentos virtuais.

NOS EUA:
O tribunal de Los Angeles condenou a 20 anos de prisão Lori Drew, de 49 anos, natural de Missouri, por se ter feito se passar por outra pessoa na rede social MySpace e ter provocado a morte a uma adolescente de 13 anos, Megan Meier, em Outubro de 2006. Meier enforcou-se depois de ter sido enganada por Drew - precisamente a mãe de uma antiga amiga sua (onde tudo começou) - que se fez passar por um rapaz de 16 anos, cujo nome utilizado era Josh Evans e dizia estar interessado na jovem.

De acordo com a acusação, a adolescente era propensa a depressões e colocou termo à vida depois do suposto "pretendente" a rejeitar e lhe dizer que "o mundo era um lugar melhor sem ela". A acusação defende ainda que Drew e outros implicados, não identificados, violaram as regras do MySpace ao usar informação falsa para criar uma conta que lhes permitia "abusar ou prejudicar" a Meier.

Drew criou uma conta no MySpace para averiguar o que Meier, que vivia no mesmo bairro, dizia nesta rede social sobre a sua filha (ex-amiga da adolecente morta). O romance durou quatro semanas até que Drewl decidiu acabar com a relação. Quando Lori Drew soube do enforcamento de Meier, exigiu que as pessoas não identificadas ficassem "caladas", e eliminassem a conta. A Lori foi condenada por conspiração e por acessar também ilegalmente a rede de computadores para obter informação com o propósito de causar dor emocional.

Segundo promotor público,Thomas O'Brien: "qualquer adulto que usa Internet, como por exemplo uma rede social, para humilhar outra pessoa, particularmente uma adolescente, deve ser consciente de que as suas ações podem ter sérias consequências".

A mãe de Meier, Tina, assegurou em Novembro de 2007 à televisão americana CNN, que a sua filha sofria de depressão desde bebé e que ficou muito contente quando descobriu as mensagens carinhosas de "Josh".

Tudo porquê a sua ex-amiga também de 13 anos (filha da condenada), achava que a Megan Meier(falecida) estava falando mal dela.

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